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Editor: Celso Soares | Director : Paulo A. Monteiro

Magazine Santomensidade

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TRAGÉDIA NO ELEVADOR DA GLÓRIA EM LISBOA

Nota de pesar A Santomensidade Visão Global, expressa sentidas condolências aos familiares e amigos das vítimas do trágico acidente com o Elevador da Glória, ocorrido no passado dia 3 de Setembro. Toda a equipa desta publicação manifesta a sua mais profunda consternação face ao trágico acidente que envolveu a perca de vidas humanas e faz votos de rápida recuperação de todos os feridos. Lisboa, 5 Setembro, 2025 – A Polícia Judiciária confirmou, que as nacionalidades das 16 vítimas mortais do trágico acidente que causou o dedescarrilamento de uma das carruagens no Elevador da Glória, correspondem a: cinco portugueses, dois sul-coreanos, um suíço, três britânicos, dois canadianos, um ucraniano, um americano e um francês. O elevador da Glória gerido pela Carris, liga os Restauradores ao Jardim de São Pedro de Alcântara, no Bairro Alto, numa distância de cerca de 265 metros e é utilizado não só pela população local mas também muito procurado por turistas que visitam a cidade. Este trágico acidente salienta a enorme responsabilidade na manutenção da segurança nos transportes na proteção de vidas humanas. O Elevador da Glória, inaugurado no dia 24 Outubro 1885, estava perto de completar 140 anos no dia da tragédia. O autor do projeto foi o arquiteto portuense, filho de pais franceses, Raoul Mesnier Ponsard que, foi também autor dos elevadores da Bica e do Lavra, do funicular do Bom Jesus do Monte, em Braga, e do funicular dos Guindais, no Porto Este, o da Glória. Inicialmente, o elevador tinha dois pisos ligados por uma escada em caracol. Os bancos eram longitudinais e as cabinas moviam-se por um sistema de contrapeso de água, tendo sido remodelado para vapor uma vez os cortes no abastecimento de água interrompiam frequentemente a atividade. Até ao final do século XIX, as viagens noturnas eram feitas à luz das velas. No entanto, em 1914, foi eletrificado, sendo a energia assegurada pela “Central Elétrica de Santos”, propriedade da Carris. Em 1926, a exploração passou da “Companhia de Ascensores Mechanicos de Lisboa” para a “Companhia de Carris de Ferro de Lisboa”. Em 1934, construi-se um “abrigo” na paragem do elevador, que viria a ser retirado no mesmo ano sofrendo críticas negativas da opinião pública. Em 2002, juntamente com os elevadores da Bica e do Lavra foi declarado Monumento Nacional.

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