Dia da Liberdade e Democracia de Cabo Verde em Portugal

Os irmãos Cabo-verdianos celebram

Eurico Monteiro e Jorge Santos, respectivamente Embaixador de Cabo Verde em Portugal e o Ministro das Comunidades de Cabo Verde assinalaram o dia da Liberdade e Democracia daquele País africano com a participação de convidados e o público presente no evento que aconteceu no dia 13 de Janeiro no Salão da UCCLA situado em Lisboa.

Segundo a nota a oficial que tivemos o acesso, a celebração da data é justificada à luz da “Lei da Assembleia cabo-verdiana como o “Dia da Liberdade e da Democracia, exatamente por ser esse o dia, do ano de 1991, em que foram realizadas as primeiras eleições livres e democráticas, no quadro de um sistema pluripartidário. A liberdade e a democracia em Cabo Verde, país da região ocidental africana, têm constituído um dos seus principais ativos e fator de seu prestígio e credibilidade internacionais. A democracia e a liberdade em Cabo Verde são favorecidas por um contexto de grande estabilidade política. Basta dizer que Cabo Verde nunca conheceu uma única eleição antecipada, tendo todos os titulares dos órgãos de soberania cumprido integralmente os seus mandatos.”

No ano que antecede a celebração do quinquagésimo aniversário da Independência de Cabo Verde e se celebram os 50 anos do 25 de Abril, e, ao mesmo tempo, se registam aqui e acolá sinais de discursos e movimentos de corrosão de valores que muito custaram a conquistar, vale a pena relembrar e afirmar em alta voz a importância da Liberdade e da Democracia, esconjurando fantasmas que querem ver o mundo regressar ao passado. Importa a todo o instante assumir como valor essencial da nossa civilização que todo e qualquer problema que afecta as pessoas e os países só pode ter solução em liberdade e democracia, e nunca fora delas! Eis a razão da nossa celebração!

A cultura de “participação”, a “Diásporas”, os “imigrantes” e o “investimento” e os artistas cabo-verdianos, foram as palavras evidenciadas ao longo de intervenções dos Representantes do Arquipélago no evento que aconteceu na Sede da União das Cidades Capitais da Língua Portuguesa – UCCLA em Portugal.

O evento que permitiu o envolvimento de artistas intergeracionais convidados, sinaliza ou antive, alguma celebração do quinquagésimo aniversário da Independência de Cabo Verde e que simultaneamente celebram-se os 50 anos do 25 de Abril sob a importância e os valores da Liberdade e da Democracia. Pois, a participação de Nancy Vieira acompanhada por guitarra de Vaiss, Scúru Fitchadu e Yeri & Yeni com as guitarras de Djodje Almeida, ditam isso mesmo a interacção, inclusão e a intercultura através de produção artística (musical). Apesar de dia chuvoso de inverno, as pessoas não se inibiram quiseram testemunhar ao vivo o acontecimento – Dia da Liberdade e da Democracia de Cabo Verde. Entretanto, é importante realçar a importância da relação histórica entre São Tomé e Príncipe e Cabo Verde quando sabemos que uma boa parte dos irmãos cabo-verdianos que entre os anos 50 a 70 foram levados para as Ilhas situadas na Linha do Equador, a fim de trabalharem nas plantações de cacau e café nas empresas agrícolas. Por motivos diversos e mesmo por opção, muitos irmãos cabo-verdianos mantêm-se até a presente data dando o seu contributo no desenvolvimento social, cultura e mesmo político santomense.